
Canberra, 4 de fevereiro (Xinhua) – Um estudo recente conduzido pela Agência Australiana de Proteção contra Radiação e Segurança Nuclear (ARPANSA) não encontrou ligação entre a exposição à radiação de radiofrequência (RF) de telefones celulares e vários tipos de câncer, incluindo leucemia, linfoma, câncer de tireoide e câncer oral.
Encomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), este estudo representa a segunda revisão sistemática realizada pela ARPANSA. A primeira revisão, publicada em setembro de 2024, examinou a potencial ligação entre o uso de telefones móveis e câncer cerebral ou outros tipos de câncer na cabeça, e de forma semelhante, não encontrou associação.
Ken Karipidis, diretor adjunto de Avaliação de Impacto na Saúde da ARPANSA, afirmou que a pesquisa mais recente revisou todas as evidências disponíveis sobre telefones móveis, estações-base móveis e riscos de câncer e não encontrou correlação entre a exposição a RF e vários tipos de câncer.
No entanto, os pesquisadores reconheceram que o nível de confiança nessas descobertas é menor do que na revisão anterior sobre câncer cerebral, devido à limitada evidência disponível sobre a associação entre exposição a RF de tecnologia sem fio e outros tipos de câncer.
Rohan Mehta, um cientista da ARPANSA envolvido no estudo, enfatizou que a pesquisa contribui para o corpo de conhecimento existente, ajudando a fornecer informações precisas ao público sobre tecnologia sem fio e riscos de câncer.
Ambas as revisões sistemáticas contribuirão para uma avaliação global atualizada dos efeitos na saúde da exposição a RF, que está atualmente sendo preparada pela OMS.
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