
Sydney – Um estudo de uma equipe de pesquisadores australianos, que analisou dados hospitalares de mais de 1.000 comunidades em oito países e regiões ao longo de mais de 20 anos, descobriu que a fumaça de incêndios florestais aumenta significativamente o risco de admissões hospitalares por doenças respiratórias—mais do que outros tipos de poluição do ar.
Sydney – Um estudo realizado por uma equipe de pesquisadores australianos, que analisou dados hospitalares de mais de 1.000 comunidades em oito países e regiões ao longo de mais de 20 anos, descobriu que a fumaça de incêndios florestais aumenta significativamente o risco de internações hospitalares por doenças respiratórias—mais do que outros tipos de poluição do ar.
Os pesquisadores afirmaram que o material particulado fino, ou PM2.5, encontrado na fumaça de incêndios florestais está associado a maiores riscos de internações hospitalares por asma, influenza, pneumonia e outros problemas respiratórios. Mesmo pequenos aumentos nessas partículas podem levar a mais hospitalizações. Crianças, adolescentes, idosos e pessoas de baixa renda ou que vivem em áreas já poluídas são os mais afetados.
A fumaça de incêndios florestais representa um perigo maior para a saúde do que a poluição proveniente de veículos, fábricas industriais ou outras fontes. Além disso, partículas PM2.5 de incêndios florestais aumentam mais o risco de internações por doenças respiratórias e asma do que o PM2.5 de fontes não-fogo florestal. De fato, a fumaça de incêndios florestais é responsável por 42,4% de todas as internações hospitalares relacionadas ao PM2.5.
Este estudo foi conduzido por um grupo de instituições australianas, incluindo a Monash University e a University of New South Wales, sendo publicado na revista Nature Sustainability na terça-feira (8 de abril).
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